Toda orquídea precisa de cuidados especiais, principalmente no que diz respeito a identificar e acabar com as pragas que prejudicam o cultivo dessa linda planta.
Pragas comuns em orquídeas
Pulgões
Também chamados de piolhos das plantas, os pulgões são insetos muito pequeninos que se instalam nas orquídeas e se alimentam da seiva delas. Eles agem como os ácaros e multiplicam-se com extrema facilidade, formando colônias numerosas nas hastes novas e botões florais, sendo capazes de acabar com uma bela floração em poucos dias.
Estes sim são parasitas, que, além de atacar a planta e atrapalhar sua saúde, podem servir de vetores de doenças e vírus. O grande problema para identifica-los é que eles são realmente muito pequenos e podem parecer apenas manchinhas inofensivas no começo.
Se olhar de perto, é possível ver que os pulgões têm perninhas parecidas com as de aranhas e carrapatos, e perceber que eles deixam uma seiva branca e pegajosa de rastro.
Entre os principais “venenos” contra os pulgões estão o óleo de neem, que é um inseticida natural, a receita caseira de fumo de rolo com sabão em pó e inseticidas para horticultura, diluídos em água.
Porém, se a orquídea já estiver muito danificada, o aconselhável é que essas partes sejam removidas imediatamente.Lesmas
É bem comum que as lesmas ataquem as orquídeas. Elas costumam fazer isso no período noturno e durante o dia ficam escondidas, principalmente em vasos.
Quando avistadas, as lesmas são bem fáceis de serem identificadas, porém, como elas possuem hábitos noturnos, é importante redobrar a atenção em sinais que indicam que a planta pode estar sendo atacada por lesmas.
O ideal é ficar de olho se há algum tipo de raspagem ou partes de folha e raízes comidas, em alguns casos elas podem deixar um rastro de muco que facilita a identificação também.
Para realizar o tratamento, é possível usar iscas, como veneno para lesmas, de fácil aplicação e manuseio.Cochonilhas
As cochonilhas são parecidas com os pulgões, porém geralmente são ainda menores. Podem variar o tipo, mas geralmente nem se parecem com “insetos” (diferente dos pulgões). Costumam aparecer em orquídeas que estão muito próximas umas das outras, onde não há boa ventilação, muita umidade ou deficiência de nutrientes.
Além de sugarem a seiva de caules, brotos e folhas, causando manchas amarelas, as cochonilhas contaminam a planta com vírus e ainda atraem formigas, sem que nenhuma folha tenha sido cortada.
Visivelmente, elas são como “açúcar”, farelos brancos que se aglomeram nas folhas da orquídea, mas há algumas que possuem uma carapaça, que as protege de venenos e inseticidas, e acabam sendo mais difíceis de serem mortas e até de serem detectas. A melhor forma de identificar a sua presença é observar se a flor está atraindo formigas, pois este é um grande indicativo que a planta tem cochonilhas.
É necessário saber que quando notado o “farelo branco”, não basta apenas passar a mão para retirar, pois elas não sairão por completo. É preciso utilizar um cotonete para ser mais efetivo ou o óleo mineral diluído (5ml para 1L de água), além disso, mais uma vez o óleo de neem é um grande aliado.Ácaros
Ao contrário de outras pragas, os ácaros não podem ser vistos a olho nu e é mais comum que eles ataquem as orquídeas que ficam dentro de casa, especialmente em ambientes com mais estofados e tapetes, onde é mais comum a proliferação.
Os ácaros causam algumas manchas amareladas, mas da mesma forma o excesso de luz também pode causá-las, então como saber a diferença? As manchas causadas pelo excesso de luz são uniformes e normalmente ocorrem nas extremidades das folhas, em contrapartida os ácaros formam pequenas manchas circulares e bolinhas que se iniciam no meio das folhas.
Spray antiácaro de horticultura, água com sabão leve diluído e pano com álcool isopropílico são os principais meios de combater esses bichinhos. Mas é importante fazer cada uma das ações separadas, para não exagerar na dose. Ah, e fazer aquela limpeza nos ácaros de toda a casa vai ajudar a evitar que eles voltem.Tripes
Os tripes, também conhecidos como lacerdinhas, são pequenos e cumpridos seres raspadores e sugadores de cores variadas, que causam muitos estragos nas flores das orquídeas, mas também podem atacar folhas em desenvolvimento, causando lesões em listras que podem ser horizontas.
As lesões dos tripes são como regiões descoloridas ou manchadas e deformidades nas flores, hastes e botões. Quando o ataque é muito severo, pode levar a aborto de botões e hastes inteiras de flores.
Para o controle, além das medidas de cuidados no cultivo e ambiente, o uso preventivo de óleo de neem ou de produtos à base de enxofre, além de armadilhas adesivas na cor azul podem ser uma boa pedida.
Já quando os tripes se encontram instalados, o melhor a fazer é eliminar todos os botões e hastes florais afetados e queimar esse material, em seguida aplicar algum inseticida, não se esquecendo de usar proteção adequada para cada produto e aplicar sempre no final do dia. Podem ser necessárias de duas a três aplicações até se livrar do problema.Vespinhas
As vespinhas das orquídeas são minúsculas, mas podem causar grandes estragos. Destacam-se duas espécies: a Calorileya nigra, conhecida como vespinha negra ou vespinha das raízes, e a Eurytoma orchidearum, conhecida como a vespinha dos bulbos.
Quanto às lesões, as vespinhas negras atacam exclusivamente as raízes, colocando seus ovos na raiz, para que a larva nasça e faça galerias dentro. Depois é possível observar um engrossamento da raiz na região atacada, ficando como um caroço, chamado de galha.
Um grande ataque dessas vespinhas prejudica o enraizamento da orquídea, o que pode enfraquecer a planta e levar a outros problemas ainda mais sérios.
Sobre a vespinha dos bulbos, elas colocam seus ovos no bulbo ou rizoma e a larvinha nasce e começa a fazer galerias dentro do bulbo da planta. De início, é possível observar um engrossamento do bulbo ou broto, que de início parece até que está bem bonito e forte, mas logo começa a ficar deformado e no final acaba apodrecendo. Essa vespinha é mais perigosa e em um ataque severo pode levar à morte da planta.
Quanto ao controle das vespinhas, além dos cuidados com o cultivo e ambiente, deve-se eliminar qualquer raiz com galha ou bulbo atacado, destruindo por completo esse material.
O uso de armadilhas adesivas amarelas e produtos à base de neem como preventivo podem ser úteis para evitar que elas cheguem até as orquídeas. Em último caso, podem-se usar inseticidas sistêmicos com orientação técnica e uso adequado da proteção individual, lembrando-se de aplicar sempre no final do dia.
Harmoniz Orquídeas
Produzimos orquídeas com muito amor e dedicação, pois queremos que todos acreditem na magia dessas plantas deslumbrantes e sintam os seus encantos invadindo o seu dia a dia.
Cada orquídea tem um charme especial e particular, por isso, cuidamos individualmente de cada uma. O resultado é o que nos motiva a continuar florindo diariamente.
Nós, da Harmoniz Orquídeas, ficamos muito felizes em incentivar nossos queridos clientes a viver essa experiência e a cuidar de uma linda flor, que nos alegra e faz enxergar o valor da natureza e da vida.
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